quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Mamãe, tô namorando 19:49
Enfim chegou a hora que apavora muitos pais, mas que eu achei super fofa. Acho que pais de meninas devem sofrer mais com a situação, mas pelo jeito que as meninas estão hoje em dia, não há muita diferença de gênero nestes casos, não.
Bem, em todo caso, como me foi pedido segredo, leitores, caso conheçam o meu filho Ian, não contem que eu publiquei a história dele, ok? Boca de siri.
Ian (sete anos) chega pra mim outro dia:
- Mamãe, tenho uma coisa pra contar, mas não posso. A Júlia pediu pra eu guardar segredo.
- Me conta.
- Não posso.
- Mas quer contar?
- Não.
- Claro que quer. Se não quisesse, não teria tocado no assunto. Vamos fazer assim? Você me conta e eu não digo nada pra Júlia. Aliás, eu nem sei quem é Júlia!
- Ah, é mesmo! Então vou contar.... é que ela me pediu em namoro.
- Sério? E você aceitou?
- Aceitei, né? (cara de meio decepcionado)
- Uai, se tá achando ruim namorar com a Julia, porque aceitou?
- Ah, mamãe.... ela gosta de mim mesmo com este meu barrigão! (televisão é foda)
- Que barrigão que você tá falando? Ian, você é lindo. A Júlia é só a primeira das várias meninas que vão pedir pra namorar com você. Além de lindo, você é legal, é companheiro, é alegre, divertido. Muitas meninas vão gostar de você do jeito que você é!
Aí, ele ficou feliz, com bochechas vermelhas, envergonhado. Mas aquela vergonha que vem quando a gente recebe elogio. Ai, ontem de manhã:
- Mamãe, a Julia disse que eu tenho que fazer alguma coisa pra ela hoje.
- Escreve um bilhetinho.
Ele escreveu, enfeitou. Volta da escolinha decepcionado.
- Ah, mamãe... namorar é muito difícil. A Julia não foi pra escola hoje.
- Se namorar é difícil, você vai continuar namorando?
- Vou sim, eu quero tentar!
Penso para com os meus botões: Tá lascado
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Ricos e pobres 09:00
O que me faz pensar nas organizações das festas.
A rica, resolve fazer uma reunião íntima com as amigas num domingo à tarde. Pega o seu smartphone:
A pobre pega o telefone pré-pago:
Depois da festa, a rica:
- Nossa, aquele canapé de siri me deu uma indigestão... e agora fiquei com enxaqueca.
A pobre:
- Menina, sei lá que desgraça a Tonha colocou na porra daquela fraudinha pra ela ficar macia daquele jeito, mas sei que o troço me deu um piriri, uma caganeira que me deixou a noite inteira de rainha. E quando consegui sair do vaso, bateu aquela puta dor de cabeça!
E eis que chegamos ao campo da saúde. A rica, com enxaqueca, nem sai de casa. Liga para o médico particular, que vai à sua residência e prescreve drogas de última geração.
A pobre também não se aperta. Toma logo dois analgésicos com Água Rabelo e tá tudo resolvido.
Algumas comparações:
- Rico não tem sarna. Tem escabiose.
- Rico não fica louco. Sofre de transtorno mental.
- Rico não tem preguiça. Sofre de estress.
- Filho de rico não tem vermes. Alguém já ouviu falar que filho de rico tem que tomar "lombrigueiro"? Licor de Cacau Xavier?
- Filho de rico não tem frescura para comer. Tem transtorno alimentar.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Que tradução é esta? 10:44
Outra pergunta que eu queria fazer é: alguém realmente liga para votar no filme do Intercine? Qual é o número de ligações que definem a exibição? Três? Vinte? Cento e oitenta milhões? eu já tentei ligar e ouvi "ligações encerradas" antes de ver a vinheta "Ligações encerradas" na TV.
Mas enfim. Este nem é o tema deste post. É que foi numa noite de insônia, assistindo Intercine que me deu o estalo de escrever sobre algo que há muito tempo me incomoda: a tradução (se é que dá para chamar assim) dos títulos dos filmes. Me diz como "The Sweetest things" ("As coisas mais doces" - filme que vi durante a insônia), se transforma em "Tudo pra ficar com ele"?!
Será também que é muito difícil que "Peter's Friends" (um dos meus filmes favoritos) se torne só "Os amigos de Peter"? Quem que decide que este filme vai se chamar "Para o resto de nossas vidas"?
Recentemente assisti também um filme lindo com Dustin Hoffman e Emma Thompson, cujo o título original é "Last chance Harvey" e ficou "Tinha que ser você".
E tem mais bizarrices destas por aí afora. O Ferreira Neto me contou uma que eu nem tinha me tocado, mas que também é uma loucura. "Terminator" virou "Exterminador". E, como ficaria muito estranho traduzir para "Terminador", achei razoável que alguém colocasse o título de "Exterminador". Mas para quê emendar um "Do futuro" no nome do filme?
Daí, o filme faz sucesso, o Arnold Schwarzenegger fica preso ao personagem, faz um novo filme, chamado "Total Recall" (Lembrança total) que no Brasil vira "O Vingador do futuro", que não tem absolutamente nada a ver com o "Exterminador", mas a publicidade implícita pode ser uma justificativa. Não uma boa.
E aí está, pelo menos para mim, o motivo para que mudem os nomes dos filmes bruscamente. A publicidade. Tornar o nome do filme mais "vendável" no Brasil. Outra teoria é que seja quem for que ache a necessidade de mudar os nomes, acha que os brasileiros são burros demais para enteder um título que permaneça no original, substimam nossa inteligência. Não acho que o "Exterminador" tivesse ficado como "Terminator" ia dificultar nosso entendimento do enrredo. Mas assim, não teriam vendido "O Vingador do futuro". No fim, tudo é só mercado.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Acampamento de guerra 09:42
O que fazer com uma criança de seis anos, hiperativa, sozinha, sem irmãos e sem vizinhos nas 48 horas de sábado e domingo? Criei um acampamento no fundo do quintal. E, às vezes, tenho raiva da minha criatividade. Para tudo dar certo, delimitei como cinco o número de crianças com que (achei) conseguiria lidar, contando meu filho. Daí para frente foi preciso planejamento.
Os tempos modernos e a correria do dia a dia tirou das escolas particulares as tais reuniões de pais e professores que eu me lembro que minha mãe ia. Descobri que estas reuniões vão além de ajudar no desenvolvimento pedagógico da escola. É lá que eu ficaria sabendo quem é a mãe do Pedro, o pai do João e com quem falar quando o Tiago der outro cascudo no meu filho. Mas como eu não conhecia as mães e as crianças, só por nomes, mandei um convite-bilhete, explicando o acampamento, dando os meus contatos e pedindo os contatos das mães para que, com elas, pudesse organizar os detalhes.
Enquanto esperava os contatos, pedi emprestada duas barracas, uma de dois lugares e uma de quatro. Limpei o quintal, tirei de lá tudo o que fosse potencialmente perigoso, como tábuas e tijolos. No segundo dia depois dos bilhetes, as mãe começam a ligar.
Primeira barreira. Um dos coleguinhas convidados tem uma dieta rígida, de pão integral, frutas e água de coco, o que mudava um pouco o meu menu de mashmallows na fogueira, pão com presunto e queijo e biscoitos. Mas tudo pelo bem do acampamento. Controlaria os mashmallows, aumentaria as frutas consumidas, o pão seria integral e os biscoitos não teriam gorduras trans.
A segunda mãe me liga: “Os meninos podem levar videogame?”. Uai, claro que não! É um acampamento. Tá, é no quintal, mas se estivéssemos no mato, não teria televisão, nem tomada para ligar o aparelho, certo? A criança pega o telefone: “Tia, então posso levar meu PSP?”
Sábado, 16 horas, chega a primeira criança e 15 minutos depois, estavam todas lá. Acho que as mães queriam mesmo uma noite de folga. Mobilizo as crianças para montar as barracas. Quero saber de onde os fabricantes de barracas tiram as medidas das pessoas que cabem dentro de seus produtos, porque a de duas pessoas mal cabia uma criança e a de quatro, coube três meninos de 7 anos com aperto.
Às 21h45, houve uma baixa: a criança que queria levar o playstation para o acampamento, fez uma mobilização, quis voltar para dentro de casa e ver filmes e foi prontamente podado antes que criasse um motim. Mas não conseguiu vencer a abstinência e ligou para que a mãe fosse buscá-lo. Pobre mãe. Chegou em casa, vestida pra festa que teve que cancelar pelo vício do filho de oito anos. Algumas crianças não estão preparadas para voltar no tempo.
(Crônica minha publicada no Jornal do Tocantins do dia 22/10/2009)
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Na contramão da lei antitabagista 10:54
Não fumo. Nunca entendi como a humanidade chegou ao fumo. Comer plantas e animais estranhos é compreenssível. Comer faz parte da sobrevivência, é basal. Agora, qual foi o motivo que levou uma pessoa na antiguidade a enrrolar umas ervas, colocar fogo, levar à boca e tragar? Ah, os mistérios da humanidade... Para não dizer que nunca fumei, uma vez comprei um cachimbo e fumei camomila e um fumo aromatizado de menta, mais para fazer estilo do que por gostar. Também numa festa, peguei o cigarro de um amigo para tentar entender que graça ele via naquilo. E na faculdade costumava lamber os filtros dos cigarros de Bali alheios, que tem gostinho de bala de menta.
As duas vezes que traguei tabaco, fiquei tonta e nauseada. Não entendi de jeito nenhum de onde as pessoas tiram o prazer de fumar. Então, tirando estas experiências, mantenho minha boca longe dos cigarros. Já meus pulmões, coitados, foram açoitados quase que diariamente por todo o período em que morei com meus pais, que fumavam juntos 4 carteiras de cigarro por dia. Um dia, se eu morrer de câncer de pulmão, será por causa deles.
Mas esta exposição me tornou tolerante com os fumantes. Poucas vezes a fumaça do cigarro realmente me incomodou, não tenho nada contra alguém fumar numa mesa de bar em que eu esteja. Não sou tão tolerante ao ponto de deixar que fume na minha sala, mas não me importo que alguém (quase sempre meu pai, quando me visita) fique fumando na varanda enquanto bate um papo.
Mas a cultura de fumar tem alguns comportamentos que eu invejo. O tal "vamos fumar lá fora", por exemplo. Invejo os fumantes no trabalho que, no meio de qualquer crise, não importa qual, viram um para o outro e dizem: vamos fumar lá fora? E neste momento resolvem problemas do mundo, confidenciam segredos e boatos, discutem a relação e tomam café. Não que eu goste de café, mas me parece elegante depois de "vamos fumar lá fora", o próximo passo: "me acompanha num café?". Fica mais elegante ainda se as pessoas não estão no trabalho, mas próximos a uma cafeteria ou a uma máquina de café expresso.
E falando em elegância, nunca achei bonito mulher fumando cigarros pelo canto da boca, fica extremamente grosseiro. Mas já naquelas piteiras longas, hollywoodianas, acho a perfeição! Ainda agressivo, mas elegante, glamouroso. Acho que algumas pessoas foram talhadas para fumar. Das poucas vezes que me arrisquei a namorar um fumante, o gosto de cinzeiro que eles tinham na boca era compensado pela elegância que eu via neles ao fumar, na leveza com que levavam o cigarro na mão, como um extensão dos dedos. Ficava hipnotizada, minutos perdidos no espaço enquanto eu só observava as mãos e a fumaça bailando no ar, preguiçosa.
E o que dizer do isqueiro, este catalizador social? Basta uma pessoa dizer:
Tem fogo? Que um estranho próximo, de posse do instrumento mágico, passa a ser amigo, confidente e se fumar também e ainda compartilhar um trago, está automaticamente convidado para o churrasco de domingo.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Inovando o mercado de trabalho 14:48
Inovando o mercado de trabalho
Cinthia Abreu
Palmas
Com o avanço da tecnologia, aumentou o desemprego ao mesmo tempo quesurgiu novas atividades profissionais
Já dizia Lavoisier que “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. O mercado de trabalho tem se transformado, e como consequência, novas profissões também têm surgido. Profissões tradicionais como telefonista, atendimento de bancos e arquivistas, dentre outros, têm se tornado raras, extintas ou substituídas por computadores e outras máquinas.
O avanço tecnológico é certamente um dos principais causadores desta mudança. A mão de obra humana está sendo substituída por computadores, internet e outras ferramentas da nova tecnologia. A conquista pelo imediato, pela agilidade do tempo real trouxe profissões como personal tecnólogo, analistas de sistemas e webmaster que fazem parte do hall de novas atividades profissionais.
A jornalista Rafaela Lobato nem sabia que existia a profissão de personal tecnológico, descobriu por acaso. “Sempre que alguém comprava um notebook ou um computador novo e precisava fazer ou deletar uma conta de e-mail me procurava, eu até comentei de brincadeira que ia virar personal de tecnologia, até que um dia assistindo ao Jornal Hoje eu vi uma matéria sobre personal tecnológico, aí vi que eu era uma”, comenta.
Depois da descoberta, Rafaela decidiu se aprimorar na profissão, mas sem abandonar a carreira de jornalista. “Palmas ainda não tem mercado para isso, essa nova profissão vai acrescentar e vou utilizar minhas horas de folga, mas sei que não dá para viver disso”, diz.
Segundo Rafaela, a profissão já existe nos EUA e agora também vem sendo implantada no Brasil. O personal tecnólogico pode ensinar uma pessoa a manusear diferentes formas de tecnologia, ensinar a usar equipamentos eletroeletrônicos, i-phone, DVD, aparelho celular, ou até criar um blog, uma página da web, um orkut, entre muitas outras atividades. A jornalista pretende agora não só continuar com a profissão, como também começar a escrever colunas em páginas da internet sobre tecnologia.
Seriedade
Os analistas de sistemas estudam os diversos sistemas existentes entre hardwares (equipamentos), softwares (programas) e o usuário final. Carlos Filho trabalha o dia todo em frente ao computador e conectado à internet. Ele explica que sua rotina de trabalho se baseia em criar, modelar, e corrigir erros para aperfeiçoamento de sistema.
Antes, Filho pretendia ser engenheiro mecânico, mas percebendo o avanço do mercado de trabalho para a área de analista de sistema decidiu mudar os planos e cursou ciências da computação. “Comecei a mexer com computador muito cedo. Ganhei um 486 há alguns anos, comecei a ‘fuçar nele’ e gostei, foi aí que eu decidi trabalhar com informática”, comenta. O analista se sente realizado na profissão e acredita que apesar de ser uma profissão recente, a concorrência já se iguala às demais e que com o avanço da tecnologia a tendência é criar ainda mais oportunidades para este ramo. “Profissões como a minha têm tomado conta do mercado de trabalho. É uma ferramenta fundamental para o avanço de outras profissões e imprescindível na sociedade atual”,diz.
Estudo
A capacitação é de extrema importância em qualquer profissão. O Instituto Federal do Tocantins (Ifto) traz cursos específicos para esta gama de novas profissões. Segundo o diretor do campus de Palmas, Adriano Moura, para escolher quais cursos serão ministrados no Instituto é feita antes uma pesquisa nas empresas do Estado sobre quais os profissionais são mais requisitados. “Cursos como gestão pública e agronegócio, controle ambiental, engenharia mecatrônica são oferecidos buscando movimentar o mercado de trabalho e capacitar estes novos profissionais”, diz.
De acordo com Moura, a política do instituto é possibilitar às pessoas que não têm tempo de cursar uma universidade, de conquistar uma graduação a entrar no mercado de trabalho num período mais curto. O diretor considera que as novas profissões contribuem com a luta contra o desemprego e que com o avanço da tecnologia outras novas atividades surgirão a todos os momentos. “Os cursos ligados à tecnologia são os mais procurados no instituto pela grande possibilidade de empregos que a área oferece”, conclui.
Em relação ao perfil do profissional do mundo moderno, a gerente de recursos humanos do Sesi - TO, Cintia Xavier, acredita que a principal característica é a pró-atividade. Segundo ela, as empresas buscam pessoas ágeis, com formação e com capacidade de relacionar-se e resolver problemas. “Mesmo com a concorrência destas novas profissões não há tanta escassez de vagas, há sim uma certa dificuldade de encontrar candidatos qualificados, principalmente nas áreas técnicas”, comenta.
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sexta-feira, 18 de setembro de 2009
As mulheres e as 10 mentiras inocentes que contamos 17:32
Mas atenção! E que isso fique claro para ambos os sexos: existem exceções e ninguém é tão bom ou tão ruim como se pensa.
Você é tão bom de cama
Não só é uma questão de fazer o outro se sentir bem e massagear seu ego, mas uma forma de esconder que muitas vezes não nos sentimos satisfeitas e acreditamos que seja por nossa culpa. Essa mentira se confirma com o alto índice de mulheres que fingem seus orgasmos, o que demonstra a pouca comunicação que existe sobre esse assunto.
Que simpática a sua ex
Mesmo que nos consuma de ódio cada vez que encontramos com ela, ou quando ela está perto do nosso namorado, não podemos demonstrar insegurança e cair matando em críticas. Pretendemos ser uma boa parceira e isso inclui tolerância. E além disso, é melhor estar próxima dos inimigos para poder ter o controle.
O problema sou eu, não você
Parece mais uma mentira masculina do que feminina? Ainda que seja, a verdade é que as mulheres costumam dizer essa frase mais vezes do que os homens, já que possuem muito mais conflitos internos com relação à certeza dos sentimentos, sendo assim, diante de qualquer dúvida, acabam se escondendo por meio dessa mentira. É uma forma simples e reservada de sair de um problema.
Que delícia a comida que você fez
Ainda que seja o prato mais desagradável que você já tenha provado na sua vida, não existe a possibilidade de dizer que não gostou, já que essa é a única forma para que a nossa batalha para que ele nos ajude na cozinha não seja perdida. Diante de alguma crítica, ele jamais voltaria a se meter no nosso terreno. Melhor engolir, tomar água e fingir.
Não está acontecendo nada
Quantas vezes não usamos esta frase para evitar que ele perceba como estamos furiosas? Milhares. E só fazermos isso para não entrarmos em conflito ou quem sabe para que ele não se dê conta de que o que nos incomoda é algo que eles consideram grandes bobagens. O problema é que em algum momento explodimos e mais do que deveríamos.
Saia com seus amigos, não tem problema
Ciumenta, eu? Não, confio 100% em você. Mesmo que a gente morra de ciúmes e que seja impossível não pensar que entre homens seu namorado pode fazer mais de uma besteira, não podemos permitir que ele ou os amigos dele nos vejam como a "bruxa". É fundamental que, acima de tudo, os amigos dele nos vejam como uma aliada. Dessa forma, teremos a aprovação deles e isso evitará que o incentivem a trair-nos com outra mulher.
Tem um cara no meu trabalho que me paquera
É óbvio que "esse homem" não existe, mas claro que ele não precisa saber disso. Esta é uma mentira clássica e que contamos nos mínimos detalhes para deixar claro que na vida não há nada 100% seguro e que ele deve estar constantemente nos conquistando, caso contrário podemos mudar para o outro lado.
Tenho que fazer tantas coisas, a gente se vê outro dia
É inevitável, existem momentos em que queremos ficar sozinhas, caminhar, olhar as vitrines ou simplesmente não fazer nada. E não é que não queremos estar com ele nunca mais, só que há momentos em que preferimos a nossa própria companhia. É uma mentira ingênua para evitar que ele fique imaginando coisas.
Não, não fiz nada. Você acha que estou diferente?
Quer coisa melhor do que ele pensar que somos lindas e maravilhosas por natureza? Mesmo que tenhamos passado a tarde toda no salão de beleza, ido a um spa ou feito uma maquiagem diferente, mas natural, queremos que ele nos veja e se dê conta de como somos charmosas sem fazer o menor esforço. Além disso, sejamos honestas: por acaso eles se dão conta quando fazemos algo? Não, só nos vêem de modo diferente.
Não estou a fim de fazer sexo. Estou cansada
Uma reposta que para eles é catastrófica, sobretudo quando vão direto para casa com a intenção de passar um bom momento junto da sua parceira. Há duas razões cruciais para esta mentira: uma, é que queremos fazê-lo esperar e aumentar ainda mais a sua excitação ou estamos com raiva dele por alguma coisa que aconteceu há pouco tempo e queremos castigá-lo.
sábado, 5 de setembro de 2009
Campanha "Namore uma mãe solteira" 16:02
Não sei quem criou esta campanha, mas ela tem aparecido em vários blogs e no orkut. E com as devidas explicações. Veja:
Diretrizes básicas:
1) Nós não temos pressa de casar, porque já temos filho
2) Nós não temos pressa de ter filho, porque já temos filho
3) Nós não temos tempo de grudar no seu pé, porque já temos filho
4) Se você quiser ter um filho, tudo bem, porque já temos filho
5) Se você não quiser ter filho, tudo bem também, porque nós já temos filho
Acho que os itens 1 e 3 até chamam a atenção no universo masculino. Mas eu entendo também que só homens de cabeça aberta não tem nenhum tipo de preconceito com uma mãe solteira. Não sei porque, mas acho que os homens meio que paralizam, pensando: Putz, uma criança?!
Será que pensam que a responsabilidade de criar esta criança também será deles? Bom, não, se não quizerem!
Mas acho que ainda tem o lance de não ter atenção total de uma mulher, porque o filho virá em primeiro lugar. Os homens não entendem muito a nossa capacidade de fazer várias coisas ao mesmo tempo, quanto mais a de dividir a nossa atenção.
Um amigo meu, que se casou com uma mãe solteira, agora, mãe casada, disse que fez o melhor da vida e adquiriu um pacote completo. Conseguiu uma família inteira de uma só vez. E agora está só na parte de ampliação e manutenção, já que a esposa está esperando o primeiro filho do casal.
E esta família crescendo me lembrou uma frase de alguma das várias esposas que Chico Anísio já teve. Um dia uma delas virou para o humorista e disse:
- Chico, temos que conversar. Os seus filhos e os meus filhos estão brigando com os nossos filhos!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Vovó é do rock! 15:58
Um dos meus maiores medos como mãe é de ser "mãe enturmadinha". Aquela que não consegue ver o limite em que deixar na porta da escola, dar beijinho no rosto e desejar boa aula deixa de ser fonte de segurança para a criança e se tornar um: Ai, que mico, mãe!
Tenho verdadeiro terror de não saber diferenciar a hora em que levar para a festa e descer para conhecer os pais da outra criança possa gerar protestos ferrenhos e comentários do tipo: "Poxa, a mãe do Ian não desconfia que aqui não tem nenhum velho pra pegar no pé?!". Ou pior. Estar por dentro dos assuntos da moçada, receber os colegas do Ian e eles começarem a vir em casa para falar comigo e não com o Ian! Ir para a boate junto! Credo! Bato na madeira, três vezes.
Não há filho que ature mãe enturmadinha.
Mas, o meu sonho, por outro lado é ser uma avó enturmadinha! As avós podem tudo! Papai vir comigo à boate?! Nem pensar! Mas se a vovó for, vai ser tudddooo! Avós podem mimar e dar besteira para os meninos comerem e presentear com o videogame que os pais não dão porque o menino precisa estudar.
Se tudo seguir pelos tramites normais, devo ser avó lá pelos 60 anos. E não quero ser uma avó gostosona, que não tem noção da idade que tem, com medo de encelhecer! Não senhores. Quero ter meu lindos cabelos branquinhos e encaracolados, meus óculos na ponta do nariz e fazer deliciosos pães de queijo aos fins de semana (aliás, o que serão das crianças netas de mulheres que hoje não sabem nem ferver água?). Só que com a cabeça aberta!
Quero estar por dentro das bandas de rock da época (se é que rock daqui a 30 anos vai continuar sendo música pra adolescente rebelde), das novidades tecnológicas e ser tão boca suja quanto a Dercy Gonçalves.
Uma cena que tenho ensaiado com antecedência, supondo que Ian terá uma filha. Meia noite, a menina vira e diz: Pai, tô indo pra festa da Jujubinha. Ian: A esta hora?!? Você tá é louca que eu vou deixar! Eu entro na história, com a chave do carro na mão e digo: `Bora, fia. Eu te levo lá!
O Ian nem sonha o que espera por ele no futuro...rs....
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
A Super Nany não virá me ajudar 08:23
domingo, 23 de agosto de 2009
Psiu, fala baixo, vamos falar de sexo 19:42
E, se gostamos de sexo, nada mais natural que procurar informações sobre o assunto. E, além das rodas de amigos, a grande fonte é a internet. A rede garante privacidade para adultos e adolescentes curiosos, que podem se informar sem se constranger ou se expor. Mas é pena que nem toda informação disponivel seja de qualidade. Para mim, a culpa toda ainda é do grande tabu que cerca o sexo e que, mesmo com muita evolução nos últimos anos, ainda tem muito preconceito para ser quebrado.
Tenho terror do senso comum de que falar, escrever e até pensar em descrever posições, externar e desenvolver fetiches é anormal. Pornografia, perversão, safadesa? Com certeza! Mas não anormalidade. Anormal (caso não tenha votos de castidade envolvidos) é quem não pensa em sexo, não se informa, não pratica.
Pornografia e perversão são palavras carregadas de sentido perjorativo graças à séculos de tabus sobre tudo o que envolve sexo.
Até mesmo o Dicionário Aurélio faz isto:
Pornografia - Figura (s), fotografia (s), filme (s), obra literária ou de arte relativos a, ou que tratem de coisas ou assuntos obscenos (?!) ou licenciosos (?!).
Ah, dá licença! Se fossem libidinosos, eu concordava. Agora, obscenos e licenciosos são alguns atos do congresso, mas aí a sacanagem é outra.
Sexo é assunto importante que ao invés de ser tratado de forma lúdica, tem que ter um verniz de científico para ter credibilidade. E não é todo mundo que entende a linguagem ou a frieza cientificas. Até porque os cientistas não descrevem sensações, nem sentimentos ou situações.
Dentro desta temática, encontrei dois sites que realmente valem a pena. E que não são toscos como muitos filmes pornôs disponíveis no mercado. São sites bonitos, com informações importantes e o que é melhor, divertidos de ler!
A Vida Secreta - o site trata dos mais variados assuntos, indo de gastronomia erótica até fetiches e terminologias. A descrição pareceu chata? Entre lá para ler ou ouvir, porque os podcasts da B.zinha e do ADM Secreto são particularmente estimulantes.
Preservativos Prudence - Eu disse lá em cima que sexo tinha que ser tratado de forma lúdica, certo? O site dos preservativos Prudence conseguiu. Lá está o blog do Jairo Bouer (que é técnico, informativo e não é chato), dos Testadores de Camisinhas (perfeito pro público masculino) e da Delicius (para as mulheres). Eles também usam o twitsex... que eu ainda não entendi. Achei que era o twitter, mas não é só isto.
Os outros sites de marcas de camisinha também são legais, mas os achei carregados demais e muito precupados com visual e menos com conteúdo.
Espero que este post tenha sido bom pra vocês, porque pra mim, foi um prazer...rs... escrever.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Mãe solteirice 11:29
Fuçando no meu perfil, fui lá dar uma olhada.
Me decepcionei com o tom sofrido que li das mães solteiras. Parece que são todas retirantes do sertão nordestino, sem um rumo e fugindo da terra quente e esturricada. Sim, nossa vida não é fácil, mas acredito que a de ninguém, nestes tempos modernos de mães e pais que trabalham o dia inteiro, seja lá muito diferente.
Não temos com quem dividir as responsabilidades, mas também não temos muita discussão. Escolher uma escola pro filho é difícil de fazer sozinha, mas uma vez tomada a decisão, não tem ninguém pra se opor!
E, todas sabemos que a família acaba nos ajudando, sem dizer nada das mães solteiras que praticamente entregam os filhos para serem criados pelas avós.
Acho que ou ser mãe solteira não é tanto a cruz que se acreditava ou eu mesma já me acostumei tanto à condição que não enxergo mais as dificuldades como dificuldades, mas como simples rotina.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Novos medos de antigos prazeres 15:19
Férias quando você é criança: tédio. Primos. TV. crianças pequenas. família.
Férias quando você é jovem: coisas incríveis, ônibus interestaduais. Cerveja de garrafa. Casa alugada com várias amigas. Amnésias alcoolicas.
Férias quando você é adulta: crianças pequenas. Cerveja. Casa com família. Tédio. Amnésias alcoolicas.
Eis que vou a um destes parques de diversões montados em frente ao Shopping Center, com direito a cinema 180º e à Monga, a Mulher Gorila! Lá fomos eu e meu irmão com Ian à tira-colo.
Primeiro brinquedo que chamou a atenção da criança foi, claro, a montanha russa, com um pequeno looping. Mas tinha altura mínima para entrar, 1,30 m. Ian, 1,27 m. Então, nada de montanha russa. Vamos para xícara maluca, cinema 180º. Pausa para o cinema 180º. Este será um post à parte.
Acabamos na roda gigante e lá vou eu com um Ian elétrico. Fui toda empolgada para apresentar para a criança um dos meus brinquedos favoritos e... logo que a cadeira pára lá em cima.... tudo bem. Mas na hora que descia... lá estava eu, descobrindo como sou religiosa, murmurando baixinho de olhos fechados um "Ai, meu Deus! Ai, meu Deus!!!", tentando disfarçar meu medo para o Ian que levantava os braços e gritava:Iuhuuuu!!!!!
Esta é uma parte em que me entristece envelhecer...
terça-feira, 30 de junho de 2009
Férias!!!! 09:53
Pretendo não estacionar na capital do pão de queijo. A idéia é descer a Serra do Mar de trem, numa das únicas linhas para passageiros do país, que vai de BH à Vitória-ES.
Tudo isto com Ian à tira-colo. Tentando incutir na criança o espírito do mochileiro, em que o mundo é a nossa casa.
Depois de ir à capital capixaba, lá vou eu para o Rio de Janeiro. Programa quase de turista estrangeiro. Quero subir o Pão de Açúcar de bondinho, conhecer o Cristo Redentor. Tardes só para olhar a praia de Copacabana e Ipanema. Ainda não sei o que vou fazer com o Ian para poder dar umas boas escapadelas para a Lapa. Recomendação forte de todos os amigos que conhecem o Rio. Arco dos Telles na Praça XV (quinta-feira), indicação especial do amigo Yusseff Abrahim, que mora em Manaus-AM, mas conhece muito do Brasil.
Caso a grana dê, ainda quero passar por Petrópolis e Paraty antes de retornar à BH.
Nada de roteiro para fora do país para mim, ainda. Assim que eu confirmar minha capacidade de viajar com o Ian por aqui mesmo, em terras brazucas, me arrisco a passear na Argentina, no Uruguai, no Peru, como já fizeram minhas amigas Milena Araguaia e Kassandra Valduga, que toparam gastar fôlego e sapatos para conhecer Macchu Picchu.
terça-feira, 2 de junho de 2009
É por essas e outras que Deus não dá asas à pobre 19:42
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Não é todo dia que a gente pode zoar com uma dupla sertaneja 11:39
Juntando eu não gostar de música sertaneja, eu não gosto também de fama gratuita. Aquelas pessoas que ficam famosas não por mérito, mas simplesmente por estar na onda do momento.
Dia destes, fui à trabalho numa agência de publicidade e precisei acessar meu e-mail. A mocinha que me atendia, me levou à sala de reuniões, onde tinha um computador disponível. Quando ela abre a porta, dois homens, sentados à mesa me olharam com expectativa. A mocinha apresenta: Rafaela, estes são (não sei mesmo o nome dos caras, mas sei que são um destes da onda, novos nas paradas, tipo, sei lá, Victor e Leo) Fulaninho e Cicraninho.
Os dois estufaram o peito esperando uma reação, um pedido de autógrafos, um ar de euforia. Eu, usei da sinceridade: Desculpa, gente, mas eu não tenho a mínima idéia de quem são vocês. Sertanejo não é mesmo o meu forte.
Os dois desmoronaram na hora. Balbuciaram: Mas o nosso sertanejo não é igual a estes antigos que você ouve, não. O nosso é o sertanejo universitário (!?).
Para matar eles de vez: Mas é justo os antigos, os pioneiros, o Tonico e Tinoco que eu admiro!
Gente, não é todo dia que eu tenho a oportunidade de zoar com uma dupla sertaneja!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Idéias de jerico 09:56
Chega a hora de dormir, e eu, de madrugada, fazendo patas de coelho pela casa, até o quarto, subindo pelaa cômoda, depois indo para a sala. Escreve bilhetes para as pistas, desenha mapa, sobe no cajueiro no meio da noite para esconder um dos ovos.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Mudando de pele 16:23
A Kassandra, do Blog da Kass, falou que eu tinha que escrever sobre isto. Porque, segundo ela, só agora eu deixei de parecer estudante e estou realmente mulher. Mal sabia ao fazer o elogio que boa parte da mudança é culpa dela. Trabalhamos juntas e quando eu chegava para trabalhar no meu jeans velho e camiseta e rasteirinha e a via toda elegante me sentia o patinho feio. Mas eu sabia do meu potencial. Tinha era medo de me vestir bem e parecer mais velha. Descobri que meu mal-vestida era uma revolta contra a passagem dos anos! Logo eu, que achava que a idade não quer dizer nada.
Atribuo a mudança também a outro fator fundamental. Dieta. A perda de 13 quilos me deu opção de escolha. Agora eu olho para as roupas e elas me servem! Não preciso chegar na loja de tamanhos especiais para encontrar algo que fique bem. Nas minhas últimas compras adquiri uma bermuda de tamanho 46. A vendedora: a 44 fica bem para você. Provei e achei que estava muito justa. Levei a 46, que ficou bem confortável. Mas logo que coloquei no corpo para usar, o tecido foi se ajustando e a bermuda começou a cair! Agora, eu posso até acreditar nas vendedoras!
Logo, a minha cartunista favorita pode falar por mim. Leiam os quadrinhos da Maitena aí embaixo. É só clicar na imagem que ela cresce.