domingo, 4 de janeiro de 2009

Domingo sem paz

Fim de ano é sempre uma loucura para mim, porque eu quase sempre trabalho nos feriados. E ainda tem o Ian de férias e sem lugar pra ficar, o que me fez levá-lo para trabalhar alguns dias. Passado o período conturbado de festas, exportei a criança para a casa da avó em Belo Horizonte e consegui um fim de semana de paz e solidão muito raras na minha vida.

Acordei cedo no sábado para terminar de arrumar as malas do Ian, entregá-lo para meu irmão corajoso que foi viajar sozinho com a criança de carro por 1,5 mil quilômetros. Por volta das 10 da manhã, eu estava livre. Aproveitei pra pagar as contas, fazer algumas compras (a geladeira só tinha iogurte e água) e fui almoçar na casa de um amigo que não via há muito tempo. Por lá fiquei colocando a conversa em dia até o inicio da noite. Ah, o doce sabor da liberdade de poder chegar em casa à hora que quiser e fazer o que quiser quando chegar.

Fui pra casa, assisti filmes sem nenhuma interrupção sequer! Tão estranho. Dormi sem ter que ler historinha pra ninguém, embalada apenas por música e um cálice de vinho.

Acordei no domingo, cedo como sempre, porque meu relógio biológico não me deixa dormir. Mas desrespeitei a disposição e fiquei deitada na cama assistindo "Pequenas Empresas, Grandes Negócios", "Auto-esporte" e "Globo Rural". Não me dei ao trabalho nem de mudar de canal. E era tudo reprise, mas como não assisto televisão aos domingos, era tudo novidade pra mim. Aí, o sol entrou pela janela. Pensei: vou pro quintal aproveitar um topless!

Gente, não consegui ficar 15 minutos consecutivos no sol. A campainha tocava o tempo todo. Acreditem, atendi um vendedor de enciclopédia! Eu achei que estavam extintos! Na seqüência, testemunhas de Jeová, duas pessoas no endereço errado, gente pedindo comida... ahhhhhhh!!!! E de tarde, chuva!!!