Quando meu filho fez 3 anos, eu entendi que já daria para ele aproveitar com gosto o Dia das crianças, juntei uma boa grana, que daria para comprar muitos brinquedos ou "O Brinquedo". Meu irmão se ofereceu para ir junto e apresentar as opções do mundo masculino que eu, como mãe solteira, poderia não saber dar. Na verdade, ele ficou com medo que eu repetisse o feito em que deixei o Ian comprar uma coleção de livros infantis que falavam de bonecas.
Enfim, fomos juntos com a criança à loja de brinquedos, fascinados com a idéia de poder dar a ele qualquer das coisas que queríamos quando crianças.
Meu irmão foi logo apresentando a pista de autorama mais cheia de frescuras possíveis:
- Olha aqui, Ian! Esta é massa! A gente pode montar e ficar o dia inteiro brincando com os carrinhos.
Ian olha, inclina o pescoço pro lado, analisa e balança a cabeça:
- Tsc, tsc... quero isto, não.
- E este carrinho controle remoto que vence todos os obstáculos?
- Não.
Enfim, fomos juntos com a criança à loja de brinquedos, fascinados com a idéia de poder dar a ele qualquer das coisas que queríamos quando crianças.
Meu irmão foi logo apresentando a pista de autorama mais cheia de frescuras possíveis:
- Olha aqui, Ian! Esta é massa! A gente pode montar e ficar o dia inteiro brincando com os carrinhos.
Ian olha, inclina o pescoço pro lado, analisa e balança a cabeça:
- Tsc, tsc... quero isto, não.
- E este carrinho controle remoto que vence todos os obstáculos?
- Não.
- Então este baldão de Lego pra gente montar cidades!
- Tsc, tsc.
E seguimos mostrando tudo o que achávamos que ia agradar e só o que a gente via era a cabeça dele fazendo que não.
Até que uma hora ele olha pro teto da loja, todo decorado com grandes bolas de plástico coloridas, aquelas que vendem nas feiras, sabe? Apontou para elas e disse com os olhinhos brilhando:
- Nossa! Que bola bonita. É isto que eu quero de presente!
Viro pra vendedora e pergunto:
- Quanto custa a bola?
- Cinco reais.
- Me dá duas.
Ian saiu da loja o menino mais feliz do mundo, tentando abraçar suas duas bolas gigantes.
Eu e meu irmão saímos dois adultos frustrados por serem vencidos pela simplicidade infantil, sem desculpas para comprar pra gente o brinquedo de dia das crianças.
- Tsc, tsc.
E seguimos mostrando tudo o que achávamos que ia agradar e só o que a gente via era a cabeça dele fazendo que não.
Até que uma hora ele olha pro teto da loja, todo decorado com grandes bolas de plástico coloridas, aquelas que vendem nas feiras, sabe? Apontou para elas e disse com os olhinhos brilhando:
- Nossa! Que bola bonita. É isto que eu quero de presente!
Viro pra vendedora e pergunto:
- Quanto custa a bola?
- Cinco reais.
- Me dá duas.
Ian saiu da loja o menino mais feliz do mundo, tentando abraçar suas duas bolas gigantes.
Eu e meu irmão saímos dois adultos frustrados por serem vencidos pela simplicidade infantil, sem desculpas para comprar pra gente o brinquedo de dia das crianças.
3 comentários:
Ainda bem que seu filho é econômico! Dê graças aos céus!!! rs
Crianças normalmente são assim mesmo, até uma certa idade.
Olha, estou prá te falar que o meu gosta mais da embalagem, às vezes, do que do próprios presente.
E, o mais importante: brinquedos caros? Nada... o lance é carrinho de plástico mesmo.
Valeu Pequeno Ian!
hahahaha
Eu aprendi, depois de ser Au Pair, que brinquedo pra crianca dura somente aquele dia. Amanha estara jogando junto com os presentes do ano anterior.
Nao me esforco mais, nem gasto mais pra dar presentes caros.
:)
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