domingo, 23 de agosto de 2009

Psiu, fala baixo, vamos falar de sexo

Que sexo é bom, todo mundo sabe e compartilha da idéia. Costumo dizer que sexo é bom até quando é ruim. É saudável, energizante.

E, se gostamos de sexo, nada mais natural que procurar informações sobre o assunto. E, além das rodas de amigos, a grande fonte é a internet. A rede garante privacidade para adultos e adolescentes curiosos, que podem se informar sem se constranger ou se expor. Mas é pena que nem toda informação disponivel seja de qualidade. Para mim, a culpa toda ainda é do grande tabu que cerca o sexo e que, mesmo com muita evolução nos últimos anos, ainda tem muito preconceito para ser quebrado.

Tenho terror do senso comum de que falar, escrever e até pensar em descrever posições, externar e desenvolver fetiches é anormal. Pornografia, perversão, safadesa? Com certeza! Mas não anormalidade. Anormal (caso não tenha votos de castidade envolvidos) é quem não pensa em sexo, não se informa, não pratica.

Pornografia e perversão são palavras carregadas de sentido perjorativo graças à séculos de tabus sobre tudo o que envolve sexo.

Até mesmo o Dicionário Aurélio faz isto:

Pornografia - Figura (s), fotografia (s), filme (s), obra literária ou de arte relativos a, ou que tratem de coisas ou assuntos obscenos (?!) ou licenciosos (?!).

Ah, dá licença! Se fossem libidinosos, eu concordava. Agora, obscenos e licenciosos são alguns atos do congresso, mas aí a sacanagem é outra.

Sexo é assunto importante que ao invés de ser tratado de forma lúdica, tem que ter um verniz de científico para ter credibilidade. E não é todo mundo que entende a linguagem ou a frieza cientificas. Até porque os cientistas não descrevem sensações, nem sentimentos ou situações.

Dentro desta temática, encontrei dois sites que realmente valem a pena. E que não são toscos como muitos filmes pornôs disponíveis no mercado. São sites bonitos, com informações importantes e o que é melhor, divertidos de ler!

A Vida Secreta - o site trata dos mais variados assuntos, indo de gastronomia erótica até fetiches e terminologias. A descrição pareceu chata? Entre lá para ler ou ouvir, porque os podcasts da B.zinha e do ADM Secreto são particularmente estimulantes.

Preservativos Prudence - Eu disse lá em cima que sexo tinha que ser tratado de forma lúdica, certo? O site dos preservativos Prudence conseguiu. Lá está o blog do Jairo Bouer (que é técnico, informativo e não é chato), dos Testadores de Camisinhas (perfeito pro público masculino) e da Delicius (para as mulheres). Eles também usam o twitsex... que eu ainda não entendi. Achei que era o twitter, mas não é só isto.

Os outros sites de marcas de camisinha também são legais, mas os achei carregados demais e muito precupados com visual e menos com conteúdo.

Espero que este post tenha sido bom pra vocês, porque pra mim, foi um prazer...rs... escrever.


5 comentários:

Roqueto disse...

Oi, não sei se lembra de mim, te conheci aqui na Facomb, sou Ricardo ex namorado da Milena Araguaia. Tenho lido seu blog e gostei, linkei inclusive no meu. Se puder fazer o mesmo seria legal.

Abraço!!!

arteirogo.blogspot.com

Lanna disse...

Realmente precisamos mesmo quebrar os tabus que envolvem o assunto sexo e o ato de falar sobre esse assunto. Particularmente eu adoro não só fazer como falar sobre tb!rsrs... Mas devo confessar que travo diante de pessoas travadas para falar sobre o assunto em questão, em compensação tb travo com pessoas execivamente liberais, esses dois extremos me travam!rsrs... Para mim o ideal é que o assunto flua de uma forma mais natural possível e sem nenhum tipo de forçação de barra!

Julia disse...

Olha só que maravilha. Xô preconceito. Xô falta de informação. Xô tabu.
Ótimo texto, Rafaela.
:)

Sônia Pugas disse...

Oi, muito legal o texto, rapido, preciso e bem escrito. Parabens!!! Sonia Pugas

Unknown disse...

Oi Rafa, parabéns pela sutileza e leveza de tratar algo que não deveria, mais ainda gera desconforto entre muitos. O bom que não é um cutucão por cutucão, é um caminho para a informação e quem sabe muita curtição.

Alessandra Bacelar