quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O que Deus não me deu, o photoshop arranja!

Desde que entrei na adolescência, eu sempre fui gordinha, alternando períodos de magra (não excessiva) por causa de algumas dietas da moda e até mesmo por uma reeducação alimentar, não tão reeducada assim, já que voltei aos quilinhos a mais depois de oito meses no meu peso ideal.

Nos meu sonhos, eu sempre tenho um corpão. Mas nada de supermodels magrelas semi-esqueléticas. Eu sempre preferia as mulheres de quadrinhos. Aquelas com o corpo sarado, pernas longas, coxas poderosas, um super bumbum e peitos perfeitos. A Druuna, minha ídola, morreria de inveja caso eu aparecesse na vida real como apareço nos sonhos!



Esta é Druuna. Uau.

Mas as novas tecnologias estão aí para nos ajudar a realizar (parte de alguns) sonhos e, eu, que não sou lá uma mestre do photoshop pude me ver num corpão rapidinho, sem muita burocracia com a ajudinha de uns sites bem legais que estão fazendo sucesso. E, voilá, cá está a Rafaela Perfeita.

Agora, se você também quer ter uma boa idéia de como ficaria na capa da Vogue, ou no corpo da sua atriz favorita, ou ainda uma grande foto num outdoor na rua, simples. É só dar um pulinho nos sites www.faceinhole.com (em português) ou no www.photofunia.com (em inglês) e se divertir! Dá para sacanear com parentes, amigos e colegas de trabalho também, colocando eles mas maiores encrencas visuais.

Quanto a mim, estou de novo de dieta e fazendo caminhada. Quem sabe o corpo dos meus sonhos não esteja tão longe!


sábado, 25 de outubro de 2008

Recliclar é preciso e útil


A pouco tempo atrás, meu monitor do computador queimou. Peguei o de uma amiga emprestado e o monitor queimado ficou enconstado num cantinho da casa, junto com outras coisas inúteis com as quais não sei o que fazer: dois ventiladores queimados, um microondas que não funciona (herdado de minha mãe), alguns móveis sem pé, outros sem porta, outros só feios mesmo e não cabiam mais dentro de casa.

Neste sábado de faxina, resolvi dar um fim a tudo isto, mas o destino não poderia ser o lixo. Acho um puta desperdício ou falta de senso jogar colocar um monitor e um microondas na porta de casa para o lixeiro levar. Pensei logo em reciclagem, liguei nos sucatões e "reis da latinha" e descobri que nenhuma das minhas quinquilharias tem valor para eles. Argumentei que não precisariam me pagar, que poderiam simplesmente vir pegar, eu só queria me desfazer deles, mas que o destino não fosse o aterro sanitário. Os ventiladores para eles valem só a parte do motor, por causa do cobre, os pés e toda a estrutura, eles nem se dão ao trabalho de levar. Ainda não resolveu o meu problema. Uma amiga me deu a dica de ver no Banco Real, que parece que além de reciclar pilhas e baterias, também recolhe material eletrônico. Vou ligar na segunda-feira para saber.

Se tudo o mais falhar, vou pôr mãos à obras, comprar tinta e materiais e eu mesma farei meu processo de reciclagem. O primeiro projeto já está na cabeça. Meu monitor vai virar aquário!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Eu nunca tive um All Star


Uma das minhas maiores frustrações podólogas foi nunca ter tido um All Star. Não é falta de oportunidade, mas simplesmente o tênis mais conhecido do mundo não fica bom no meu pezinho de pão. Pés gordinhos não ficam bem dentro do All Star. Eu tentei usar o de cano baixo, de cano alto, de cano muito-alto-lá-no-joelho, mas simplesmente não me atraía a imagem do All Star no meu pé. Acho o tênis fantástico em toda a sua versatilidade e invejo profundamente as pessoas nas quais os pés se encaixam perfeitamente a este símbolo de rebeldia. Este post é uma homenagem ao centenário do All Star.

Em 2008, esta peça qu
e já andou (literalmente) nos pés de vários famosos completa cem anos de criação. Tudo começou em 1908, na cidade norte-americana de Maldens, Massachusetts. Foi lá que o empresário Marquis Mills Converse abriu a "Converse Rubber Show Company", empresa dedicada à produção de calçados de borracha.

Em 1910, a empresa já produzia cerca de 4 mil pares de sapatos por dia. Em 1917, a companhia desenvolveu uma linha de calçados esportivos feitos de lona e sola de borracha. Apaixonado por tênis esportivos, o jogador de basquete Charles "Chuck" Taylor juntou-se à companhia em 1921 e sugeriu duas mudanças fundamentais no design All Star: reforço no calcanhar, para melhorar o apoio do jogador, e fissuras no solado, para diminuir a derrapagem nas quadras.e aí começava toda a história dos mais variados modelos de All Star.

Uma prova de que o All Star ia além das fronteiras geográficas e ideológicas foi que durante a Segunda Guerra Mundial, a Converse modificou sua linha de produção e criou a bota "A6 Flying" para atender aos pés dos soldados americanos no front. E, nos anos 60, os calçados tornaram-se comuns nos pés dos estudantes universitários que protestaram contra a Guerra do Vietnã.

Nem sei por onde começo a falar qua
ndo o tema são os famosos que não largavem seus surrados All Star por nenhum outro sapato de griffe. Dentre os famosos, tem personalidades que vão de Lady Di até o grunge Kurt Cobain.

Aqui no Brasil, a marca faz sucesso desde 1980 e já ganhou até música. Nando Reis escreveu a música "All Star" para a cantora e amiga Cássia Eller. A música foi lançada na voz de Cássia no álbum póstumo "Dez de Dezembro", em 2002. A letra da música diz que "Seu All Star azul combina com meu preto de cano alto".



Falando em cano alto, este não é um dos modelos preferidos dos brasileiros, não. Por aqui reinam absolutos os clássicos de cano baixo preto, branco e vermelho. Mas a não é por isto que a fábrica deixa de inovar e existem mais de 1.200 modelos à venda no país.


Em 100 anos de existência, o All Star já
bateu a marca de 1 bilhão de pares de tênis vendidos em 160 países.

Menos o meu par. Mas acho que chego lá, porque na minha nova paixão por sapatos de salto alto, a All Star também não se esqueceu e criou um modelo ideal.

domingo, 12 de outubro de 2008

Dia das crianças - a visão de cá

Quando meu filho fez 3 anos, eu entendi que já daria para ele aproveitar com gosto o Dia das crianças, juntei uma boa grana, que daria para comprar muitos brinquedos ou "O Brinquedo". Meu irmão se ofereceu para ir junto e apresentar as opções do mundo masculino que eu, como mãe solteira, poderia não saber dar. Na verdade, ele ficou com medo que eu repetisse o feito em que deixei o Ian comprar uma coleção de livros infantis que falavam de bonecas.

Enfim, fomos juntos com a criança à loja de brinquedos, fascinados com a idéia de poder dar a ele qualquer das coisas que queríamos quando crianças.

Meu irmão foi logo apresentando a pista de autorama mais cheia de frescuras possíveis:

- Olha aqui, Ian! Esta é massa! A gente pode montar e ficar o dia inteiro brincando com os carrinhos.

Ian olha, inclina o pescoço pro lado, analisa e balança a cabeça:

- Tsc, tsc... quero isto, não.

- E este carrinho controle remoto que vence todos os obstáculos?

- Não.

- Então este baldão de Lego pra gente montar cidades!

- Tsc, tsc.

E seguimos mostrando tudo o que achávamos que ia agradar e só o que a gente via era a cabeça dele fazendo que não.

Até que uma hora ele olha pro teto da loja, todo decorado com grandes bolas de plástico coloridas, aquelas que vendem nas feiras, sabe? Apontou para elas e disse com os olhinhos brilhando:

- Nossa! Que bola bonita. É isto que eu quero de presente!

Viro pra vendedora e pergunto:

- Quanto custa a bola?

- Cinco reais.

- Me dá duas.

Ian saiu da loja o menino mais feliz do mundo, tentando abraçar suas duas bolas gigantes.

Eu e meu irmão saímos dois adultos frustrados por serem vencidos pela simplicidade infantil, sem desculpas para comprar pra gente o brinquedo de dia das crianças.


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Testes, testes e mais testes



Um dos meus pequenos vícios na internet são os testes de comportamento. Antes da internet, eu já catava todas as revistas femininas dos consultórios de dentistas e passava o tempo lendo os resultados dos testes mais variados. Claro que ganham de longe os que tem a ver com sexo e realcionamentos. De vez enquando, até arriscava uns testes intelectuais da Super Interessante, não me dando muito bem.

O teste "Você é sexy?" eu já devo ter feito umas cem vezes. E os resultados são sempre mais ou menos parecidos, o que me faz crer que os testes funcionam! Mesmo que eu não ache que seja lá esta coisa toda, mas parece que o que eu passo é suficiente pra os homens me olharem uma segunda vez.

Mas com a internet tudo ficou mais fácil. Não tenho que somar pontinhos, nem bolinhas, nem quantas letras "C" eu marquei. É só escolher as alternativas, clicar em cima da respostas e no fim, o botão "Ver Resultado" e plim! Magicamente meu perfil para qualquer coisa é desvendado!

Na minha última pesquisa atrás de sites interessantes de testes de comportamento, encontrei um português com todos os meus temas preferidos. Tirando que é escrito em português de Portugal e eu ter que recorrer ao dicionário de vez enquando, ele é bem interessante. E aumenta o vocabulário! Descobri, por exemplo, que caniche é o mesmo que poodle.

Para quem também é fanático com testes, fica a dica do site
Como Sou.



segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Receitinhas caseiras


Sou adepta das receitas caseiras de beleza. E herdei um bocado delas da minha avó materna. Uma que para mim é infalível é a esfoliação semanal com mel e fubá. Tiro e queda. Já experimentei esfoliantes caros e nenhum me dá a mesma sensação de pele sedosa e tratada que o meu mel com fubá mimoso dá. Quando o mel está muito espeso, ainda pingo umas gotinhas de leite e fica perfeito. Faço a esfoliação pelo menos uma vez por semana, no corpo inteiro. E sempre nas pernas antes de depilar com gilete. O resultado?! Só sentindo, amiga! Em casa, mel é um artigo cosmético. Quase guardo na penteadeira ou na gaveta de cremes e maquiagem.

Outra receita infalível é para os pés ressecados e cascudos (coisa facinha de se arranjar no clima seco e poeirento de Palmas): glicerina líquida e um comprimido de AASS. A gente moe bem o comprimido de AASS, até virar pozinho e mistura na glicerina e passa no pé à noite. Dorme de meia. São dois dias e os pés estão uma seda. Receita da vovó, também.

Aí, fuçando na internet, descobri algo que me deixou surpresa. Sempre achei que as jornalistas famosas da Globo fossem tratadas como as atrizes. Cabelereiros, maquiadores, clínicas de estética pulando sobre elas. Até assistir a um vídeo na internet, do programa Superbonita, da GNT.

Em um depoimento rápido e descontraído, a jornalista Maria Beltrão, que atualmente está apresentando o Jornal da Globo, fala que é extremamente adepta das receitinhas caseiras. Aprendi algumas coisas novas agora, como óleo de amêndoa e bicarbonato de sódio para clarear joelhos e cotovelos. Vou experimentar!!! Confira o vídeo: