Respeito todo mundo que gosta de música sertaneja, desde que não me obrigue a ouvir. Não adianta tentar me convencer, porque é mesmo aquelas questões de gosto em que cada um tem o seu. Morei em Goiânia um bom tempo, ouvindo a "Rádio Terra" involuntariamente enquando ia de ônibus para a faculdade, um trajeto de cerca de uma hora, nos dias úteis, por 4 anos. Foi o suficiente para desenvolver com qualidade o meu "isoleitor sonoro tabajara". Toca música sertaneja, eu ignoro. É como se fosse o som do trânsito, barulho de construção.
Juntando eu não gostar de música sertaneja, eu não gosto também de fama gratuita. Aquelas pessoas que ficam famosas não por mérito, mas simplesmente por estar na onda do momento.
Dia destes, fui à trabalho numa agência de publicidade e precisei acessar meu e-mail. A mocinha que me atendia, me levou à sala de reuniões, onde tinha um computador disponível. Quando ela abre a porta, dois homens, sentados à mesa me olharam com expectativa. A mocinha apresenta: Rafaela, estes são (não sei mesmo o nome dos caras, mas sei que são um destes da onda, novos nas paradas, tipo, sei lá, Victor e Leo) Fulaninho e Cicraninho.
Os dois estufaram o peito esperando uma reação, um pedido de autógrafos, um ar de euforia. Eu, usei da sinceridade: Desculpa, gente, mas eu não tenho a mínima idéia de quem são vocês. Sertanejo não é mesmo o meu forte.
Os dois desmoronaram na hora. Balbuciaram: Mas o nosso sertanejo não é igual a estes antigos que você ouve, não. O nosso é o sertanejo universitário (!?).
Para matar eles de vez: Mas é justo os antigos, os pioneiros, o Tonico e Tinoco que eu admiro!
Gente, não é todo dia que eu tenho a oportunidade de zoar com uma dupla sertaneja!
Juntando eu não gostar de música sertaneja, eu não gosto também de fama gratuita. Aquelas pessoas que ficam famosas não por mérito, mas simplesmente por estar na onda do momento.
Dia destes, fui à trabalho numa agência de publicidade e precisei acessar meu e-mail. A mocinha que me atendia, me levou à sala de reuniões, onde tinha um computador disponível. Quando ela abre a porta, dois homens, sentados à mesa me olharam com expectativa. A mocinha apresenta: Rafaela, estes são (não sei mesmo o nome dos caras, mas sei que são um destes da onda, novos nas paradas, tipo, sei lá, Victor e Leo) Fulaninho e Cicraninho.
Os dois estufaram o peito esperando uma reação, um pedido de autógrafos, um ar de euforia. Eu, usei da sinceridade: Desculpa, gente, mas eu não tenho a mínima idéia de quem são vocês. Sertanejo não é mesmo o meu forte.
Os dois desmoronaram na hora. Balbuciaram: Mas o nosso sertanejo não é igual a estes antigos que você ouve, não. O nosso é o sertanejo universitário (!?).
Para matar eles de vez: Mas é justo os antigos, os pioneiros, o Tonico e Tinoco que eu admiro!
Gente, não é todo dia que eu tenho a oportunidade de zoar com uma dupla sertaneja!
4 comentários:
kkkkkkkkkkk.....
Fico imaginando a cara dos rapazes..kkkk
Se fosse um desenho animado ia encarar a missao d ete mostrar que sertanejo e bom..rs
Tô até agora tentando imaginar o que é um sertanejo universitário...
Nossa... como diz meu pai "senti meu peito 'lavado'" com sua atitude. Imagino a cara deles diante de sua postura... rs.
Nem precisa dizer que adorei.
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