sábado, 9 de agosto de 2008

A noiva de Frankenstein


Lá pelos idos dos anos dois mil e pouquinho, eu era uma pessoa que acampava. Tínhamos uma turma bastante animada que botava o pé na estrada com a mochila nas costas, pedia carona e subia a serra do Lajeado, que enfeita o lado leste de Palmas.

Numa brincadeira de acampamento, no meio da subida mais puxada do caminho, os rapazes do grupo resolveram montar a mulher perfeita a partir de nós, as amigas.

E aí foi. As pernas de fulana, a bunda de cicrana, os peitos de não sei quem.

Até que um amigo me colocou na roda: E o cérebro da Rafaela. Não, não. O cérebro dela não pode, porque a mulher perfeita não pode ser inteligente.

E eu pensei: Putz, o meu único atrativo é um cérebro e que logo é descartado!

Mas, passado o choque de não ter nada muito chamativo na minha aparência, pensei: Peitos e bundas sem cérebro, não funcionam! Então, estou muito bem com meus peitos , bunda, pernas, boca, rosto que não são feios nem extremamente atraentes, mas que fazem um conjunto perfeito com o meu cérebro e são muito bem usados.


2 comentários:

Criska disse...

Amiga, é muito melhor ser lembrada pelo cérebro, pode ter certeza! rs

MK

Raíssa disse...

hahaha! boa, Rafa! xD